Taxa de mortalidade neonatal tardia
Conceituação
Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer durante o período neonatal tardio. Taxas elevadas estão geralmente associadas a condições insatisfatórias de assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Usos
Analisar variações geográficas e temporais da mortalidade neonatal tardia.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Contribuir para a análise comparada das condições de saúde e socioeconômicas.
Limitações
O cálculo direto da taxa, a partir de dados derivados de sistemas de registro contínuo, pode exigir correções da subenumeração de óbitos neonatais tardios e de nascidos vivos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
O uso alternativo de valores baseados em taxas de mortalidade infantil estimadas, por métodos demográficos, está sujeito a imprecisões inerentes aos pressupostos e às técnicas utilizadas, sobretudo em populações com reduzido número de eventos.
Fontes
Ministério da Saúde/CENEPI: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).
IBGE (alternativamente): Estimativas da mortalidade infantil baseadas no Censo Demográfico, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e em estudos especiais.
Método de Cálculo
Direto:
número de óbitos de residentes de 7 a 27 dias completos de vidanúmero total de nascidos vivos de mães residentes x 1.000
Alternativo:
Aplica-se, à taxa de mortalidade infantil estimada pelo IBGE, a proporção de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos informados no SIM (percentual em relação ao total de óbitos de menores de um ano, excluídos os de idade ignorada).
Dados:
Número de óbitos na idade de 7 a 27 dias