INTRODUÇÃO A mortalidade infantil, por definição internacional, é o conjunto dos óbitos de crianças menores de um ano de idade. A magnitude dessa mortalidade é medida pelo chamado coeficiente ou taxa de mortalidade infantil, que é a relação entre os óbitos menores de um ano e os nascidos vivos, relativos a uma área (subdistrito,distrito,município,estado ou pais ), num determinado tempo, habitualmente o ano calendário (LAURENTI, 1975). No Brasil, observou-se um decréscimo de 71% na taxa de mortalidade infantil entre os anos de 1930 e 1990, embora tenham sido observados períodos de estabilidade e até mesmo de elevação desses coeficientes (SIMÕES & MONTEIRO, 1995). As taxas de mortalidade infantil passaram de 158,3/1.000 nascidos vivos no período 1930/1940 para 45,3/1.000 nascidos vivos em 1990, já em 2001 foi de 27,5/1.000 nascidos vivos (SIMÕES, 1997). De acordo com o censo 2011 a taxa de mortalidade do Brasil está em níveis semelhantes aos encontrados nos países desenvolvidos no final da década de 60, no ultimo censo realizado a taxa de mortalidade foi de 21,17/1000 nascimentos, atrás de alguns países da America Latina como Cuba, Costa Rica e El Salvador (REFERENCIA). Já em relação às regiões, as maiores reduções da mortalidade infantil ocorreram nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (SIMÕES & MONTEIRO, 1995). A mortalidade infantil é um indicador que está diretamente relacionado às condições de vida de um país, sofrendo forte influência das condições sociais e econômicas de uma população (REFERENCIA). Para Freita (2012) as causas dessa mortalidade são: a primeira é o rendimento familiar que afeta diretamente a quantidade e a qualidade da alimentação. E a segunda são as condições médico-sanitárias, como falta de pavimentação, esgoto, água tratada e condições da moradia. Os índices sofrem variações de acordo com a renda, mesmo em áreas pobres onde os índices são altos, as camadas sociais de melhor poder aquisitivo possuem taxas inferiores, e a