Acadêmica
Golle, Tarsis
Palavras-chave: Óbitos em crianças. Mortalidade infantil. Indicadores de saúde.
Atualmente, há uma maior preocupação com a diminuição dos indicadores da mortalidade infantil. Esta se dá pelo número de óbitos de crianças menores de um ano de idade; é compreendida pela taxa de mortalidade neonatal e pós neonatal. Mortalidade neonatal é condizente aos óbitos ocorridos nos primeiros vinte e sete dias de vida da criança, basicamente é dividida em dois períodos: mortalidade neonatal precoce (menos de sete dias de vida) e mortalidade neonatal tardia (ocorrida do sétimo ao vigésimo sétimo dia de vida). A mortalidade pós-neonatal se caracteriza por englobar os óbitos ocorridos entre vinte e oito e trezentos e sessenta e quatro dias completos de vida da criança (BRASIL, 2005). A taxa de mortalidade infantil (TMI) é utilizada como importante indicador de saúde e desenvolvimento, ressaltando a relação entre saúde e doença de uma determinada população. O coeficiente de mortalidade neonatal (CMN) é dado pela proporção destes óbitos ocorridos em uma determinada área e em dado período de tempo. Segundo Lamaison et al (2010), negativamente implica em um dado estatístico para o Brasil, demonstrando, por seus níveis elevados, a não compatibilidade com o potencial econômico e tecnológico, tendo que, na maioria das vezes, o evento considerado de causa evitável, poderia ser brevemente observado através do uso de tecnologias disponíveis. A redução do número de óbitos de crianças menores de um ano se torna uma das prioridades, principalmente para a sociedade, instituições governamentais no Brasil e no âmbito mundial. Diversas instituições vêm reunindo esforços no sentido de estimular a integração para uma efetiva redução desta taxa, a qual é uma entre oito prioridades dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000. (BRASIL, 2012). No Brasil,