Tatu Canastra
Bianca Lemes 83194
Nathália Rosa 82993
Renan Storolli 69052
Priodontes maximus (Tatu-canastra)
Tolypeuts tricinctus (Tatu-bola)
ORIENTADOR(A): Profa. Dr(a). Daiane Cristina Carreira
ARARAS/SP
MAIO/2015
Introdução
Os tatus apresentam a maior distribuição geográfica da ordem, ocorrendo dos Estados Unidos até a Argentina (Emmons & Feer, 1990; Eisenberg & Redford, 1999; Nowak, 1991). No Brasil, há registros da ocorrência de dez espécies de tatus e a maioria tem grande sobreposição em sua distribuição geográfica (Emmons & Feer, 1990; Eisenberg & Redford, 1999). O Cerrado é o segundo bioma brasileiro em área (Eiten, 1993) e abriga potencialmente oito espécies de tatus: Cabassous unicinctus, C. tatouay, Dasypus kappleri, D. novemcinctus, D. septemcinctus, Euphractus sexcinctus, Priodontes maximus e Tolypeutes tricinctus (Anacleto et al., in press).
O tatu é um mamífero que pertence à família Dasypodidae (com 21 espécies agrupadas em nove gêneros). Este animal é inconfundível graças à armadura que lhes reveste o corpo, dividida em bandas flexíveis (o número de bandas varia, são conhecidos tatus feito o de três, seis e nove bandas), o que lhes confere a possibilidade de enrolar-se totalmente (no restante do corpo tem pele e pêlos). Sua armadura é formada por um mosaico de pequenas placas ósseas. Em todas as espécies, menos na do tatu gigante, as placas formam um escudo de uma só peça sobre os ombros e sobre os quartos traseiros. Na zona ventral possuem densa pelagem. O comprimento varia de acordo com a espécie e oscila entre 15 cm e 1m, sem levar em conta a cauda do animal. Há um fato curioso na reprodução deste animal, fato que o torna único entre os mamíferos: todos os filhotes (e normalmente são 4, podendo chegar a 12) são gêmeos idênticos e pertencem ao mesmo sexo. As extremidades são curtas, robustas e musculosas. Os dedos possuem garras que são utilizadas para escavar, buscar alimentos e para construir as tocas