Tartaruga Marinha
Existe um fóssil de uma tartaruga marinha que acredita-se que seja o mais antigo. O fóssil tem pelo menos 110 milhões de anos, foi encontrado no interior do Ceará, em Santana do Cairiri, na Chapada do Araripe. Este fóssil foi batizado de Santanachelys gaffneyi. Em Santanachelys foi possível constatar que as tartarugas marinhas atuais não sofreram muitas modificações desde de os registros mais antigos. Esse animal viveu na terra e devido à necessidade de alimento passou a viver no mar.
Os quelônios sofreram diversas adaptações que os permitiram sobreviver tanto tempo em ambientes diferentes: diminuíram o numero de vértebras, ocorreu a fusão das costelas onde foi formada a carapaça óssea com revestimento córneo; as tartarugas marinhas ganharam um casco mais achatado contribuindo para hidrodinâmica e nadadeiras ao invés de patas.
No período Cretáceo existiam 4 famílias de tartarugas marinhas (Toxochelyidae, Protostegidae, Cheloniidae e Dermochelyidae ) no qual destas família apenas duas permanecem até os dias atuais (Cheloniidae e Dermochelyidae).
Esse animal tem olfato, audição e visão muito desenvolvidos. Atualmente, as tartarugas marinhas podem medir 2 metros e chegam a 600 kg (existem registros de uma tartaruga com quase uma tonelada). Elas vivem nas águas tropicais, principalmente no litoral. No Brasil são encontradas principalmente em Recife.
São carnívoras ou vegetarianas dependendo da espécie.
Carnívoras: Alimentam-se principalmente de águas vivas, peixes e outros animais do mesmo porte. Devido à contaminação no litoral, essas tartarugas confundem águas vivas com plástico e acabam morrendo engasgadas ou com problemas intestinais.
Vegetarianas: comem principalmente algas, o que cria condições para viverem no