Tarsila do Amaral
Em 1906, Tarsila de casou e teve sua única filha, Dulce. Dez anos mais tarde de divorciou e iniciou o estudo de escultura em São Paulo. Em 1920, embarcou para a Europa com o objetivo de ingressar na Académie Julian em Paris. Regressou ao Brasil em 1922 após ter uma de suas telas exibida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. A partir deste momento, Tarsila passou a integrar juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, o “grupo dos cinco”, os criadores do movimento modernista brasileiro. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao grupo.
Em 1923, Tarsila voltou à Europa e obteve contato com os modernistas de lá. Estudou com grandes mestres cubistas como Albert Gleizes e Fernand Léger e manteve estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visitou o Brasil em 1924. Em 1926 expôs em Paris a sua pintura “Pau Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. A exposição obteve grande sucesso. No mesmo ano, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade de casam.
Com a intenção de presentear o marido, Tarsila pinta o “Abaporu”. Empolgado com a tela, Oswald cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expôs individualmente pela primeira vez no Brasil. No ano seguinte, separa-se de Oswald.
Em 1933 pintou o quadro “Operários” e deu início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participou do I Salão Paulista de Belas Artes. 1936 à 1952, trabalhou como colunista nos Diários Associados.
Nos anos 50, Tarsila voltou ao tema “Pau Brasil”. Participou em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 teve sala