Tarefa ii
O Milagre Econômico é decorrência de um conjunto de comedimentos governamentais que abrangeram o desenvolvimento do Brasil durante o momento da Ditadura Militar, nos anos 1969 e 1973, no mandato do general Emílio Médici.
Depois do governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, no qual o Brasil passou por acelerado crescimento econômico graças ao Plano de Metas - o programa "cinquenta anos em cinco" - que era baseado na política de substituição de importações sob a inspiração da CEPAL, e com a construção de Brasília.
O Plano de Metas era composto por 30 metas, divididas em cinco setores da economia tidos como prioritários (transportes, energia, indústria de base, alimentação e educação). Desde então nasceu uma forte pressão inflacionária no País, no governo JK e que se agravou com a renúncia de Jânio Quadros e com os impasses institucionais que marcaram o período de João Goulart (1961-1964).
Na abertura do governo Castelo Branco, foi criado um primeiro Programa de Ação Econômica do Governo - PAEG , com dois objetivos básicos: formular políticas conjunturais de combate à inflação, associadas a reformas estruturais, que permitiram o equacionamento dos problemas inflacionários causados pela política de substituição de importações e das dificuldades que se colocavam ao crescimento econômico; o que requeria, agora, que fosse dado um segundo passo no processo: a expansão da então pequena indústria de base para evitar que o aumento da produção de bens industriais de consumo final.
Referências Bibliográficas
COELHO, Ricardo Corrêa. Desenvolvimento e Mudanças no Estado Brasileiro. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.
LEITE JÙNIOR. Alcides Domingos. Desenvolvimento e Mudanças no Estado Brasileiro. Florianópolis: Departamento de Ciências da