Tarefa 1
O dia a dia numa empresa traz um certo conformismo e acomodação no que diz respeito à atenção que se dedica à segurança do trabalhador.
Identificar modelos de EPI’s, de EPC’s, de Procedimentos Padrões, assim como implantá-los, passa à ser uma tarefa simples e rotineira, porém, quando nos deparamos com uma nova metodologia legal, preocupada em aumentar a rede de dados e aumentar o leque dos trabalhadores à serem monitorados, identificando questões de saúde pública, faz-nos repensar sobre a forma como agimos e como tratamos a questão.
A unificação dos dados, disponível num sitio público, permitirá, através de uma comparação, “ranquear” as empresas, comparando-as com outras de mesmo grau de risco e similaridade de atuação.
À primeira vista, o ranking pode parecer assustador, mas permitirá a troca de melhores práticas de forma mais precisa, possibilitando identificar possíveis “vícios” até então considerados “normais”.
Dependendo do nível de detalhamento desta base de dados, acredito ser possível também, identificar alguns desvios previdenciários que ocorrem, ocasionados por trabalhadores inidôneos, que se aproveitam do benefício social do INSS para obterem, de forma temporária, uma outra fonte de renda, ou seja, recebem o benefício devido ao afastamento mas, com o uso de uma outra carteira de trabalho, conseguem um registro provisório, numa outra atividade qualquer. Acredito que, esta base de dados, deva fornecer também, alguns índices, como tempo médio de afastamento, os CID’s mais frequentes por atividade regionalizada, entre outros.
O sistema previdenciário atual carece de uma reformulação. Estas mudanças gerarão conflitos e estes gerarão mudanças de paradigmas, tanto nas empresas como nos trabalhadores.
Não tenho informações suficientes para explanar sobre as mudanças que estão para ocorrer, mas o ideal, sob o ponto de vista de preservação do