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Os governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek são um marco divisor na história econômica do país. As bases da estratégia de industrialização brasileira foram definidas e principalmente o padrão de financiamento da economia local foi estabelecido nessa época.
Getúlio Vargas imprimiu no Brasil, durante seus governos, uma política de forte desenvolvimento nacional, viabilizando no país, o processo de modernização, sobretudo no setor econômico, e na organização do Estado em contraposição à vertente patrimonialista adotada pelos governos antecedentes da República Velha (1889-1930).
Vargas impulsionou o desenvolvimento econômico do país através da industrialização e consolidou o fortalecimento desta através de incentivos estatais e de medidas protecionistas, privilegiando as indústrias nacionais (fundação da Companhia Siderúrgica Nacional, criação da Companhia Vale do Rio Doce e da Petrobrás), incentivando a produção e consumo interno de bens e reduzindo assim a dependência frente ao comércio exterior.
Para Vargas, toda problemática do desenvolvimento econômico (a industrialização em particular), estava ligada à ideia de emancipação econômica nacional.
Getúlio adotou o populismo como uma das características do seu governo, ficando conhecido como "o pai dos pobres". Implementou uma abrangente política de direitos sociais e trabalhistas dentre os quais podemos destacar a fundação da justiça do trabalho (1939), instituição do salário mínimo, consolidação das leis do trabalho, implantação da carteira profissional, implantação da jornada de trabalho de 8 horas, férias remuneradas, aprovação do código eleitoral, criação dos institutos de aposentadoria.
Durante os 20 anos de poder Vargas imprimiu profundas transformações no sistema político, econômico e administrativo brasileiro. Coelho (2009) afirma que "independente das virtudes e defeitos pessoais e da ação política desenvolvida por Getúlio Vargas, sua passagem pelo comando do setor público brasileiro