Tanatologia
SINAIS DA REALIDADE DA MORTE:
1) Sinais abióticos imediatos: sinais que autorizam a conclusão do fenômeno morte: a) parada cardíaca. b) parada respiratória. c) perda de reflexos (movimentos automáticos que servem para preservar as funções fisiológicas). d) parada da atividade cerebral. e) perda da consciência. f) insensibilidade. g) imobilidade. h) parada de circulação. i) conjunto de sinais.
2)Sinais comuns abióticos mediatos (ou consecutivos): são aqueles que vão se estabelecer ao longo do tempo, em função da parada da função metabólica:
a) perda da temperatura: com a morte, cessam as queimas calóricas e, conseqüentemente, o organismo não consegue manter sua temperatura usual. A temperatura do cadáver se mede pelo reto. Um cadáver perde de 1 à 1,5 °C por hora . “Faixa de horário”: maior probabilidade do horário da morte. (ex.
cadáver encontrado às 10 hs com 33,5 °C. A “faixa de horário” da morte está entre 7 e 8:00h). Quando ocorre a morte a temperatura do corpo irá se equilibrar com o meio, como um objeto, até 25°C em média. O processo de contagem tem um limite de, no máximo 12 a 18 horas, então, quando o corpo já se igualou em temperatura com o ambiente, diz-se que está morto há mais de 14 horas.
b) rigidez cadavérica:- è fenômeno constante no cadáver, originado por uma reação química de acidificação num estado de contratura muscular que desaparece quando se inicia a putrefação. Ele surge da primeira à segunda hora da morte. Essa rigidez se inicia na região facial, ou mímica, e segue pelo tronco, membros superiores, abdômen e membros inferiores e desaparece na mesma ordem em que surgiu, quando inicia-se o processo de putrefação. O ápice da rigidez cadavérica ocorre ao redor de