Tanatologia

Entende-se por tanatologia, a ciência que estuda a morte, as relações do homem com o morrer e suas conseqüências e as mudanças corporais que acompanham a morte e o período pós-morte. Wilma Torres foi a primeira psicóloga brasileira que dedicou-se à área de tanatologia, criando o Instituto de Pesquisas Psico-sociais da Fundação Getúlio Vargas – RJ. Segundo a autora, o luto se caracteriza como uma profunda transação existencial, a mesma afirma ainda que dados epidermiológicos apontam que após a viuvez, ocorrem muitas mortes.
Para Kubler-Ross, mudanças no modo que os pacientes se sentem, pensam e agem, podem ser identificadas no processo de elaboração do seu próprio luto. Esta mesma autora teorizou cinco estágios que foram generalizados para toda e qualquer experiência de perda ou luto, são eles: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Esses estágios não seguem necessariamente esta sequência, podendo ocorrem um ou mais estágio no mesmo período de tempo.
- Negação: pode ser identificada como um primeiro estágio, é uma realidade inaceitável, com grande dificuldade de ser lidada e dificilmente é aceito. A negação funciona como uma forma de proteção após uma notícia inesperada ou até mesmo chocante. É importante que esse momento seja respeitado, sendo a negação uma forma importante e saudável de encarar tal situação tão dolorosa. Esse estágio pode vir a acontecer durante todo o período de luto.
- Raiva: é um estágio onde o paciente se depara com situação tão dolorosa, podendo haver sentimento de ressentimento, raiva e até inveja; sentimentos estes que representam na verdade uma grande dor que se expressa na forma de agressão ao outro. A raiva é a manifestação de toda dor que a possibilidade de aceitação dessa realidade provoca.
Barganha: este estágio volta-se para o sagrado, para Deus e sua finitude. Caracteriza-se pela tentativa de negociar alguma melhora por meio de promessas, trocas, pactos. É o estágio menos conhecido, justamente por ficar no