Talidomida
Desenvolvida por um laboratório alemão, a Talidomida (Amida Nfálica do Ácido Glutâmico) foi muito usada por gestantes na década de 50 para controlar sintomas da gravidez. Considerada como tensiolítica e calmante, foi utilizada sem pudor, no entanto, não se sabia de uma propriedade perigosa da Talidomida:ela causa graves deformações em fetos, podendo o nascituro, se desenvolver sem os membros superiores, inferiores, com surdez, cegueira e até mesmo deficiências na estrutura vertebral.
Quando a comercialização de Talidomida se iniciou, a mesma era encontrada com três denominações, produzidas por laboratórios diferentes, “Sedalis”, “Slip” e “Cedrin”. Com a ocorrência de muitos casos da então chamada, Síndrome de Talidomida, em meados de 1961 a produção do medicamento foi proibida no mundo inteiro. Porém, quatro anos mais tarde, com a argumentação de uso no tratamento de hanseníase, o Brasil voltou a produzir o remédio sob supervisão do Governo Federal.
“Em 1993, a Funed Foi responsável pela produção de 2.348 caixas, o que totaliza 1.164 milhão de comprimidos.” Analisando tal volume de produção, pode-se estimar que a quantidade de pessoas prejudicadas com os efeitos da droga é imensa. São milhares de fetos com deformações e gestantes com problemas psicológicos, decorrentes da angústia e desespero causados pela “culpa”.
A ação da Talidomida na gravidez inibe o desenvolvimento normal do feto, A incidência maior do medicamento recai sobre os membros superiores (53% dos casos). O atrofiamento, tanto de membros superiores quanto de inferiores, representa 25% do total de deficiências, enquanto a surdez responde por 11%. Os outros 11% restantes dividem-se em casos raros como cegueira, atrofia apenas dos membros inferiores, má formação da estrutura vertebral e do tubo digestivo. (MEDICAMENTO...)
Em virtude das limitações provocadas pelas deformações,