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Desenvolvimento tecnologico de Taiwan
08 de janeiro de 2012
Educação e Ciências | correiobraziliense.com.br | Economia | BR Taiwan ostenta condição de uma das nações que mais exportam eletrônicos
Wally Santana/ap - 3/6/08
Taipei e Hsinchu - Depois do reconhecido sucesso da Coreia do Sul, que virou o rumo de sua história ao investir pesado em educação nos anos 1960, outros países asiáticos decidiram adotar a mesma receita. Taiwan, a pequena ilha ao sul da China, talvez seja um dos melhores exemplos desse movimento. Hoje, o lugar é um dos centros tecnológicos do planeta que mais crescem graças à decisão, tomada há 20 anos, de abandonar o posto de paraíso das falsificações e apostar tudo no desenvolvimento científico. Agora, enquanto o
Brasil ainda espera para definir um plano efetivo para sua política industrial de longo prazo, a estratégia dos taiwaneses rende frutos. A ilha se transformou numa das maiores fornecedoras de tecnologia no mundo e já nem se lembra como era nos anos 1980.
Os sinais do crescimento aparecem por toda parte, mas, sobretudo, nos parques científicos, que recebem de serviços básicos, como água, gás encanado, eletricidade e comunicação, até sofisticados sistemas de tratamento da águas residuais, alfândega 24 horas, bancos, clínicas, dentistas, instalações recreativas e escola bilíngue para trabalhadores e familiares. Na lista, constam ainda incentivos a empresas que apostam em tecnologia, como imposto único de 17%, dedução de 15% a 30% sobre os gastos em pesquisa e desenvolvimento, isenção de Imposto de Importação de equipamentos e de bens de capital, além de subsídios para a formação de funcionários.
Ao todo, são 717 companhias estabelecidas em 13 polos científicos. A cadeia de maior expressão é a de semicondutores, com 192 empresas em todos os parques, mas as indústrias de LCD, LED, energia solar e biotecnologia também se destacam. Juntas, elas empregam quase 220 mil pessoas e faturaram US$ 74,9 bilhões