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Foi no Século XX que aprendemos a voar. Em 1927 Lindberg voou de Nova York a Paris sem paradas. Em 1947 Chuck Yeager quebrou a barreira do som com o X-1 e para a década de sessenta milhões de pessoas voavam de um continente a outro em grandes aviões de passageiros impulsados a jato.
No Século XX se desenvolveu a eletrônica, que mudou o nosso dia a dia. Em 1901 Marconi inventou o rádio. Depois vieram a televisão, os transistores os computadores eletrônicos, os microchips, e as transmissões via satélite.
Foi também nesse século que a engenharia atingiu un nível em que deixou definitivemente de ser um ofício de artesãos e se converteu em parte central da sociedade moderna. O uso do método científico, de matemática avançada e de novas e revolucionárias técnicas de administração possibilitaram construir obras sem precedentes. Assim nasceram maravilhas como o Canal de Panamá, sistemas de rodovias, pontes kilomêtricas, os arranhacéus e até cidades inteiras, como Brasília, com investimentos bilionários, milhares de operários e anos de esforço.
Mas tudo este avanço tecnológico, por causa de uma característica dos seres humanos, também foi utilizado para destruir. Começamos com a baioneta até chegar na bomba atômica. Em 100 anos, morreram mais pessoas em guerras do que nos 1000 anos anteriores.
Para metade do século, duas grandes superpotências, como nenhuma vista antes na história, dividiam o Mundo: Os Estados Unidos e a União Soviética. Separadas em culturas diferentes, sistemas econômicos e de governos opostos, e em continentes diferentes, estavam na chamada Guerra Fria. Para 1957 a situação era tão tensa que ambas