Sócrates e o banquete
Sócrates
-Filósofo.
- Os diálogos de Platão retratam Sócrates como mestre que se recusa a ter discípulos, e um homem piedoso que foi executado por impiedade.
- Dedicava-se ao parto das idéias (Maiêutica).
Eros
-Deus grego do amor.
-Diziam que era muito belo.
-Existem muitas versões sobre sua paternidade, filho de Afrodite e de Hefesto ou Zeus, Hermes ou Ares,conforme várias versões. E há ainda a versão contada por Diotima.
Discurso de Sócrates em relação a Eros em “O Banquete” de Platão. Sócrates faz um discurso muito bonito e filosófico a respeito de Eros, porém voltando ao princípio, instituindo primeiro o conceito do que realmente é o amor, antes de falar sobre o bem que o amor pode causar e seus frutos. E para isso ele intitula Diotima ( que na realidade é uma fantasia da sua mente, a qual ele usa para dizer o que quiser, inclusive ironizar os seus amigos de discurso, sem que os mesmos percebam e se irritem), como sua mestre da genealogia do amor. Ele fala que, sendo o Amor, amor de algo, esse algo é por ele certamente desejado. Mas este objeto do amor só pode ser desejado quando lhe falte, não quando o possui, pois ninguém deseja aquilo de que não precisa mais. E então deixa transparecer seu conceito sobre o amor, onde o que se ama é somente aquilo que não se tem. E se alguém ama a si mesmo, ama o que não é. O objeto do amor sempre está ausente, mas sempre é solicitado. A verdade é algo que está sempre mais além: sempre que pensamos tê-la atingido, ela se nos escapa entre os dedos. Essa inquietação na origem de uma procura, visando uma paixão ou um saber, faz do amor um filósofo. Sendo o Amor, amor daquilo que falta, forçosamente não é belo nem bom, visto que necessariamente o Amor é amor do belo e do bom. Não temos como desejar aquilo que temos. E em seguida fala sobre o Mito do nascimento de Eros, que é narrado por Diotima, ela conta que quando nasceu Afrodite, os deuses banquetearam, e entre eles estava Poros, e chegou