Amor Platônico em O BANQUETE
Em:
O BANQUETE
SÚMARIO
Amor Platônico em O Banquete: uma análise da definição ampla do Amor. Pág. 04 – 05
Considerações. Pág. 06
Perguntas e Respostas. Pág.07
Imagens Pág.08
Fonte de Pesquisa. Pág.09
Amor Platônico em O Banquete: uma análise da definição ampla do Amor
Ao lado de Fedro, muito provavelmente O Banquete é uma das obras mais importantes da filosofia clássica grega e que exerce forte influência no Ocidente até os dias atuais. Escrito por Platão por volta de 380 a.C., a narrativa faz referência ao filósofo Sócrates, que participou de um “banquete” na casa de Agatão (poeta ateniense) cujo tema principal na roda de conversa girou em torno do conceito de “Amor”.
A história (ou estória) se dá pela narração de Apolorodo, e começa descrevendo o convite que Sócrates fez a Aristodemo, para que o mesmo lhe acompanhe até um “banquete” na casa de Agatão. Todos à mesa, o diálogo começa com a discussão sobre o uso ou não da bebida alcoólica, tendo em vista que os convidados haviam exagerado em evento anterior, ao que fica acordado que cada um deverá beber como lhe convier.
Além do anfitrião Agatão, e de Sócrates e Aristodemo, também estão presentes Fedro, Pausânias (que seria amante de Agatão), Eriximaco (médico bastante conhecido da época), Alcibíades e Aristófanes (comediante que não perdia a oportunidade de tentar ridicularizar Sócrates).
O elogio ao Amor (Eros) foi o tema escolhido para discutir no local, tendo em vista que Eriximaco observou que tanto os poetas quanto os filósofos, até então, pouco – ou nunca – louvavam o Amor.
A primeira intervenção de Sócrates é no sentido de que os convidados definam o Amor, ao que a empreitada começa por Fedro. O rebuscado retórico, por sua vez, diz que o Amor é o mais antigo e honroso entre os deuses, tendo em