Só quero ler

Segundo Pavlov, a aprendizagem passava por processos de condicionamento. Como base, no texto, faz referência ao condicionamento dos animais, exemplificando a percepção de sons, gestou ou pessoas como relacionadas ao alimento, ao passo que ao ouvir determinado som durante os momentos de alimentação, com o passar do tempo, os animais associarão este som a chegada ou horário de comer, criando assim um comportamento condicionado.
Para elaborar sua teoria da aprendizagem, Pavlov, em seu laboratório, observou a salivação dos animais, que pode também ser observada por qualquer pessoa, em animais domésticos. Ele percebeu que os animais com fome, salivavam diante de uma porção de carne ou qualquer alimento que lhe fosse apresentado. A parte interessante dessa observação é que os animais podem emitir este mesmo comportamento antes de ver ou cheirar o alimento. Sobre isso, ele experimentou diversas variações dessa situação e nomeou tecnicamente os que nela foram envolvidos. Ao comportamento de salivar, deu o nome de resposta natural, uma vez que surge diante de um estímulo que naturalmente o produz (o alimento, no caso). Tempos depois, mudou a denominação para resposta incondicionada e chamou de estímulo incondicionado o tipo de estímulo que a origina.
Como mais um embasamento, verificou em pesquisa que se um estímulo, como pro exemplo o som de uma campainha, fosse emitido repetidamente junto a apresentação da carne, o animal obviamente salivava, porem, o som, nesse caso, é um estímulo neutro, porque não é ele que produz a salivação, mas sim o alimento. Contudo, com o tempo, o animal passou a salivar diante do som, menos na ausência do alimento. A isso, Pavlov intitulou ‘’resposta condicionada’’ – o tipo de salivação controlada por um estímulo que antes era neutro – o som da campainha. A este som denominou, então, estímulo condicionado.
O que mostrou Pavlov é que o que aprendemos deve ser explicado pelo modo como os estímulos ambientais e internos, do sistema nervoso, são