Síntese O Cortiço
O Cortiço foi escrito por Aluísio de Azevedo em 1890, que nasceu em São Luís, 14 de abril de 1857. Ele começou escrevendo nos jornais, mas achava a carreira muito instável, por isso a abandonou em 1895 para se tornar diplomata, com essa profissão ele serviu na Espanha, Inglaterra, Itália, Japão, Paraguai e Argentina. E faleceu em Buenos Aires em 21 de janeiro de 1913.
Esta obra foi considerada nacionalista, pois se tratava da vida do Brasil na época, mostrando diferentes pessoas, como: italianos, portugueses, negros e burgueses. Tem características coletivistas, pois mostra a vida dos personagens vivendo em conjunto; o zoomorfismo, pois há vezes em que os personagens agem por impulso, agem como animais, sem pensar; e o antropomorfismo, pois dá características humanas a um ser inanimado, o cortiço.
O Cortiço nos mostra a vida cotidiana de pessoas de classe baixa que buscam a riqueza, e vai contando a vida de cada morador, não nos mostrando um personagem principal, mas se fazendo como o personagem principal, pois ele se desenvolve no decorrer da obra.
O livro inicialmente narra o jeito de João Romão adquirir riquezas, ele explora sua escrava (Bertoleza), com quem já virou amante. Ele é o proprietário do cortiço, da pedreira e da taverna, onde Bertoleza trabalha todos os dias. Mas, insatisfeito com o que tem João Romão briga por terra com seu vizinho, o Miranda, que é um burguês que mora num sobrado ao lado do cortiço e vira barão. Ele é rico graças ao dote de sua esposa, Dona Estela, por mais que são casados eles não se gostam e ela traía seu marido com Henrique, um jovem que foi morar com eles para estudar Medicina. E ela tem uma filha, Zulmira, que é a filha bastarda.
Há uma garota que é chamada de Pombinha, ela é uma garota muito educada, inteligente, sabe cantar e tocar. Ela já é comprometida, mas não se casou ainda porque “não se tornou mulher” ainda, por desespero da mãe. Ela frequentava a casa da madrinha, Léonie, uma cocote