Síntese Psicologia trânsito
André Anderson de Paiva
Samuelsen Eduardo Henrique
Há uma exposição constante de diversas situações no ato de transitar que exigem dos indivíduos a tomada de decisões. É necessário decidir se: deve-se reduzir, acelerar, ou parar em frente uma sinaleira, se o espaço entre dois carros é suficiente para atravessar a via, se o pedestre deve esperar ou correr, entre outros, e essas tomadas de decisões podem levar o motorista em seu ato de dirigir a desencadear uma certa ansiedade e que variam de acordo com cada um.
O trânsito é um conjunto de deslocamentos que reúne a movimentação de pedestres e veículos pelas calçadas e vias da cidade. Esclarece que o trânsito sofre influência de três elementos: a via, o veículo e o homem, no qual o elemento age sobre o outro e todos influenciam o comportamento do homem.
O que pode ser visto no Brasil é uma cultura que valoriza e considera o motorista di automóvel como o único cidadão de direitos no trânsito ao se achar com prioridade sempre. Isso ocorre em virtude de uma cultura voltada para o autoritarismo que não (re) conhece os direitos dos cidadãos e na qual o automóvel é visto como símbolo de status e poder. Assim para o pedestre sobra apenas uma submissão por ser considerado como menos importante, em razão da fragilidade que sua figura representa perante o “escudo de ferro” dos motoristas.
O ato de dirigir exige que o motorista esteja em pleno equilíbrio dos estados psíquicos e biológicos bem como tenha conhecimento sobre os fenômenos envolvidos no trânsito.
A ansiedade na situação de trânsito Etiologicamente, ansiedade é concebida como uma emoção. Emoção é aquilo que coloca a pessoa em movimento, de modo geral, a emoção se manifesta quando a pessoa é surpreendida ou quando determinada situação ultrapassa suas possibilidades de emoção. A ansiedade caracteriza-se por um estado psicobiológico desencadeado no ser humano ao se deparar com situações que precisam de atitudes