Síntese memorial de aires de machado de assis

Memorial de Aires Depois da morte de sua esposa Carolina em 1904, Machado de Assis escreve seu último livro: Memorial de Aires, devido a isto, recorre a uma história que busca o passado familiar na cidade do Rio de Janeiro na década de 1880, e por isso é a sua obra que retrata os fatos de forma mais melancólica. Além disso, a obra traz D. Carmo, um retrato nostálgico de sua mulher falecida, o que deixa entendido ao ler este livro, ter traços autobiográficos. Escrito em forma de diário, a história se inicia no dia 9 de janeiro de 1888, ao completar um ano da vinda (da Europa) do conselheiro Aires ao Rio de Janeiro, após trabalhar anos como diplomata pelo mundo. Logo que chega, acompanha sua irmã (Rita) ao cemitério para ver o túmulo de sua família e dar graças ao seu regresso. Enquanto conversam sobre a perda de seus respectivos companheiros, avistam no túmulo vizinho Fidélia, a viúva Noronha, em que Aires já vira em encontros sociais. Começa aí as relações entre vivos e mortos e a velhice de Aires (e Machado de Assis) que vem se aproximando, além de deixar claro a curiosidade de Aires a respeito da vida alheia – principalmente a de Fidélia -. Interessado em Fidélia, o conselheiro Aires vai ás Bodas de Prata do casal Aguiar, seus amigos e que consideram Fidélia uma filha; o velho diplomata procura se informar tanto sobre a moça que chega a sonhar que está casado com ela. Com isso, acaba descobrindo que seu pai e o pai de Noronha, seu ex-marido, eram inimigos políticos, chefes de partidos distintos em Paraíba do Sul. Em uma viagem do casal Noronha a Europa, morre o marido de Fidélia; com o seu regresso ao Brasil, devido aos confrontos políticos com o pai do esposo de sua filha, o Barão de Santa Pia não aceita a filha de volta, tendo assim que ficar na casa de seus tios: o desembargador Campos (antigo colega de faculdade de Aires) e o casal Aguiar, que tem como Fidélia, uma filha substituta a Tristão, sobrinho do casal e que viajara para a Europa em encontro