Síntese: ESTADO E SAÚDE
Paulo Eduardo Elias
O autor chama a atenção para a História da Saúde. A trajetória desde a emergência do Estado moderno na Europa até o Brasil, atual – Sistema SUS – Sistema Único de Saúde. Para o autor, Paulo Eduardo Elias, a história do surgimento moderno é a história da tensão entre o poder dos senhorios feudais e a existência e manutenção dos feudos. Para Karl Max as forças históricas entre burguesia e proletariado portadores de novos interesses políticos também vivenciaram a tensão entre si. Na era moderna a saúde torna-se matéria do Estado, torna-se matéria das Políticas Públicas. Entre os séculos XV e XIX, estabelece-se a ordem capitalista na Europa capitalista passando a saúde a ser parte da intervenção estatal por meio de políticas públicas. A Política Pública torna-se o mecanismo de intervenção entre o global (todo) e o setorial (categorias profissionais). Este mecanismo transforma-se em instrumento do Estado para diminuir as contradições e os conflitos sociais. As políticas públicas constituem instrumentos para atuação do estado e a Política Social é centralizada para que possa ser regulada pelo estado. Pressupostos teóricos do estado estão centrados na reprodução da força de trabalho. Assim, a Política Social como parte Política Pública é promovida para regulação entre Estado, economia (força de trabalho) Resumindo, o interesse maior, a gênese da relação Estado/Saúde na era atual é centrada na reprodução da força de trabalho.
Segundo o autor, definir Estado é quase impossível, considerando que o conceito não é universal, servindo apenas para descrever uma forma de ordenamento político, muito próxima do que surgiu na Europa a partir do século XIII. Na Inglaterra do século XVII, foram efetuadas estatísticas sobre a mortalidade, nascimentos e incidência de doenças. Em 1714 é publicado na Europa tratado estabelecendo um plano para um serviço