Síntese dos elementos políticos e econômicos do período colonial, império e transição para a República
Na segunda metade do século XIX ocorre o maior momento de transformação econômica na história brasileira, com a independência do país é necessário um ajustamento à nova situação até meados do século, antes deste momento foram elaborados os fatores de transformação e somente depois dele que amadurecem e produzem todos os frutos para modificar tão profundamente as condições do país.
Com as forças produtivas expandindo-se, a vida material do Brasil é remodelada e o país entra num período de franca prosperidade, ativando sua vida econômica. A especulação estimulada pela súbita libertação dos capitais antes investidos no tráfico africano, a inflação de crédito e as emissões de papel moeda sem lastro terminou nas crises financeiras de 1857 e 1864. O capitalismo começa a dar seus primeiros passos, embora modestos e incipientes.
A guerra do Paraguai fez com que o Brasil entre numa grave crise de 1870 a 1880. O país retoma seu progresso material, principalmente através da agricultura. A substituição de escravos por trabalhadores livres mobiliza os capitais. Aparelha-se a vida financeira do país, a antiga colônia sincroniza sua atividade com o mundo capitalista contemporâneo. O Estado colabora com a iniciativa privada, levantando empréstimo no exterior para realizar os empreendimentos, estimulando o capital estrangeiro concedendo garantia de juros.
Na fase de transição para a República o progresso assistido nos últimos anos do Império aumento com o advento da mesma, e nos primeiros anos chega ao seu apogeu. Fatores externos como o grande incremento adquirido pelo comércio internacional, a organização do tráfico mercantil e financeiro, além da