Resumo perry anderson
Costa. Ed. 3º. Porto: Afrontamento, 1989.
Por Eduardo Carneiro
OBS: olhar o feudalismo a partir de qual formação social?
“A transição da antiguidade clássica para o feudalismo tem sido muito menos estudada no quadro do materialismo histórico do que a transição do feudalismo para o capitalismo”.
- Coloca alguns problemas do desenvolvimento europeu pela mudança do mundo antigo para o medieval.
- O livro começa com uma discussão do modo de produção escravagista na época clássica. Depois faz uma comparação das “estruturas” sociais e políticas das sociedades gregas, helenística e romana. Não dá ênfase ao econômico, é isso?
- As razões para a queda final do sistema imperial romano, que levou a Antiguidade ao seu fim, são analisadas à luz das divisões regionais no seio do Império e da evolução das tribos germânicas.
“Uma síntese da Idade das Trevas conduz a uma visão geral sobre a emergência do feudalismo, como um novo modo de produção na Europa Ocidental”.
- A formação do feudalismo não foi igual em todos os lugares.
“É traçado o padrão de desenvolvimento específico da Europa Oriental na época medieval”.
- O livro encerra com uma reflexão sobre a natureza e o destino do Império Bizantino, cujo desaparecimento final marca convencionalmente a era moderna na Europa.
“A discussão a que se destinam encontra-se, sobretudo, delimitada pelo campo do materialismo histórico”.
- O método materialista foi explicado na obra Linhagens do Estado Absolutista.
“Não foi concedido privilégio especial à historiografia marxista como tal... a grande massa da obra histórica séria do século XX foi escrita por historiadores estranhos ao marxismo”.
“O materialismo histórico não é uma ciência acabada; nem todos aqueles que o praticaram foram de idêntica envergadura. Há campos da historiografia dominados pela investigação marxista. Há muitos outros nos quais os contributos não-marxistas são