Síntese do texto Os símbolos da ausência
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Síntese do texto Os símbolos da ausência - Rubem Alves. O autor inicia o texto fazendo uma comparação entre os animais e o homem. Descreve como os animais conseguiram sobreviver ao longo de anos, suas adaptações à natureza ao seu redor e como, diferentemente do homem, eles conseguem transmitir sabedoria para a sobrevivência das suas gerações. Já o homem para sobreviver, precisa produzir o meio, cria os elementos culturais e valoriza os símbolos criados, dando-lhes um valor sagrado. Ao longo da sua narrativa ele ainda diz que no fracasso dessa cultura criada pelo homem, surgiram os símbolos e consequentemente a religião. “O animal é o seu corpo. (...). Não há problemas não respondidos.” Isto é, ele não possui qualquer abertura para que alguma coisa seja renovada e ou inventada. O animal praticamente não possui uma história de vida, tal como o humano; e as coisas por ele produzidas nos permitem saber que não existe nada igual que se possa dizer dos homens. “Porque o homem, diferentemente do animal que é o seu corpo, tem o seu corpo. Não é o corpo que o faz. É ele que faz o seu corpo.” O humano é feito uma página em branco, na qual, se constrói na sabedoria que os corpos adquirem. “O fato é que os homens se recusaram a ser aquilo que, à semelhança dos animais, o passado Ihes propunha.” Ou seja, os humanos construíram, transformaram e inventaram mundos ao longo dos anos. E, estes mundos que os homens imaginam e constroem - a cultura-, só começa no momento em que o corpo deixa de dar ordens, e, não existe cultura sem educação! A educação descreve esses mundos inventados, substituindo, assim, a voz da sabedoria do corpo. Tudo que o homem faz é na verdade um mistério antropológico. “Os animais sobrevivem pela adaptação física ao mundo. Os homens, ao contrário, parecem ser constitucionalmente desadaptados ao mundo, tal como ele Ihes é dado.” Nos pontos em que a cultura fracassa, brota o símbolo, testemunha das coisas ainda ausentes e surge a religião,