Síntese do texto miolos moles e cérebros brandos
A arte de endurecer “miolos moles e cérebro brandos”: a racionalidade médico-higiênica e a construção social da infância
de José Gondra e Inára Garcia
Por Emílio de Souza Junior, Discente da Pedagogia na UFSCar RA 506338
No texto “A arte de endurecer “miolos moles e cérebros brandos”: a racionalidade médico-higiênica e a construção social da infância”, os autores iniciam suas análises expondo a ideia de que há a crença de uma vida segmentada onde há a infância. Então, citando a obra de Ariès: História social da criança e da família como base para a compreensão da criação e reprodução da ideia de infância desde o início da história ocidental até o século XIX, eles concluem que a infância é geralmente a idade onde os seres humanos ainda não estão plenamente desenvolvidos, do nascimento à puberdade. Logo após, falam sobre a infância pobre no Brasil, por isso mostram a relação que há entre esta e as “rodas dos expostos”, um equipamento onde as crianças eram abandonadas pelos pais e recolhidas pela igreja ou pelo estado, em seguida citam alguns dos motivos desses equipamentos serem muito utilizados até o século XIX, outros motivos que serviam de base para as críticas às rodas dos expostos e citam também a relação que havia entre a Igreja Católica/Protestante com essas rodas. Além disso, falam sobre as “amas de leite” e, enquanto falam sobre sua relação com as crianças, da relação que aquelas têm com a escravidão, logo as consequências na criação das crianças. Para falarem sobre a infância rica, os autores, falam sobre quem foi o escritor mais citado pelos higienistas, François de Salignac de La Mothe de Fénelon, um religioso que viveu maior parte da vida dentro da igreja, como padre e suas sequências até falecer como arcebispo com 63 anos de idade. Filho da nobreza estudou desde muito jovem, 12 anos já frequentava a universidade. Então escrevem algumas palavras escritas por Fénelon onde fica claro que ele tinha um