Síntese de produtos petroquímicos
A base da corrente para a fabricação de etileno glicol é o etileno. Outras vias indiretas com base em etileno com intermediários tais como acetato de etileno-glicol ou carbonato de etileno glicol também é de interesse comercial. A limitação de seletividade de óxido de etileno mostrado pelo método de epoxidação levou ao desenvolvimento de processos para a oxidação na presença de ácido acético (acetoxilação).
Halcon e colaboradores foi a primeira empresa a utilizar a acetoxilação de etileno; eles começaram uma atividade comercial utilizando como catalisador o TeO2/HBr; entretanto, esta empresa foi obrigada a fechar devido a corrosão. A hidrólise indireta é outra maneira de se obter o etileno glicol. O óxido de etileno reage com CO para formar o intermediário carbonato de etileno, o qual é em seguida, hidrolisado para o etileno glicol e CO. Em um novo desenvolvimento, Texaco substitui a hidrólise de carbonato de etileno por uma metanólise, levando a etileno glicol e carbonato de dimetilo. Carbonato de dimetilo pode ser então hidrolisado para metanol e CO2, mas é cada vez mais utilizada para carbonilação e metilação. Até o final de 1940, Du Pont já tinha sido capaz de mostrar que a hidrogenação de CO, em soluções aquosas de sais de cobalto leva a etileno glicol; entretando necessita-se de condições extremas que dificultam a síntese por este método. Processos indiretos com base em produtos de gás de síntese, tais como metanol e formaldeído estão sendo intensivamente investigados. Intermediários tais como aldeídos de glicol, ésteres de ácido glicólico ou ácido oxálico são formados pela carbonilação oxidativa, carbonilação hidrogenativa ou carbonilação simples, respectivamente. Estes podem ser então convertidos em etileno glicol numa hidrogenação final.
Recentemente, muita atenção tem sido dada à carbonilação oxidativa de metanol para dimetiloxalato e uma posterior hidrogenólise que se segue para o etileno glicol e