Petroquímica
O primeiro trabalho dos químicos numa indústria petroquímica é, portanto, identificar a composição do petróleo que se pretende refinar e indicar quais derivados podem ser dele obtidos. No refino, ele passa por uma destilação primária que o separa em frações que vão dar origem à gasolina, ao óleo diesel, a solventes e querosenes, ao GLP (gás de cozinha) e à nafta, uma importante substância que serve de matéria-prima para uma grande variedade de produtos. Os resíduos desse processo passam por uma nova destilação, desta vez a vácuo, por meio da qual se obtém mais substâncias que serão usadas na composição do óleo diesel, dos lubrificantes, do GLP e do asfalto.
O petróleo e o gás natural são fontes, por excelência, das indústrias petroquímicas, as quais produzem matérias-primas que, muitas vezes, passam por segundos e terceiros processos de transformação antes de serem empregadas na fabricação do produto final. Por isso mesmo, o setor é dividido nos seguintes segmentos: • Indústrias de 1ª geração: as que utilizam as matérias-primas (nafta, gás natural, GLP, gás de xisto etc) para gerar os produtos ou matérias-primas básicas.
• Indústrias de 2ª geração: aquelas que, a partir de matérias-primas básicas, produzem intermediários que serão matérias-primas para outras indústrias, embora também já possam ter uma aplicação final nesta fase.
• Indústrias de 3° geração: aquelas que constituem o setor de manufaturados.
• Indústrias de 4° geração. as chamadas indústrias de ponta, que utilizam os manufaturados como componentes de suas montagens industriais ou para itens bem especializados de suas atividades, bem como para as especialidades químicas(matérias-primas para indústrias como a cosmética, a farmacêutica e a veterinária).
Um bom exemplo de como os derivados do petróleo percorrem todas essas indústrias antes de se transformarem em produtos finais é a fabricação do PVC (cloreto de polivinila). Na cadeia de transformação dele, as duas