Síntese de nanopartículas de ouro e prata
Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP/Laboratório de Espectroscopia Vibracional Biomédica – IP&D, Av. Shishima Hifumi, 2911 – São José dos Campos/SP – CEP: 12244-000, maiara.engbiomedica@gmail.com Resumo: Neste trabalho, nanopartículas de ouro e prata foram obtidas por meio da redução do cloreto de ouro e nitrato de prata utilizando o citrato de sódio, respectivamente. A solução coloidal foi caracterizada através da espectroscopia UV-visível (400 nm a 700 nm), onde os espectros de absorção foram adquiridos em sete diluições em água destilada (10:0; 10:1; 10:2; 10:3; 10:4; 10:5; e, 10:6). O tamanho das nanopartículas foram aferidos através da simulação do espectro de absorção utilizando a teoria de MIE, onde foi considerado nanopartículas perfeitamente esféricas dispersas em água. A comparação entre os resultados teóricos e experimentais possibilitou o cálculo da concentração das nanopartículas na solução coloidal. Palavras-chave: Nanopartículas, UV-VIS, Teoria de MIE Área do Conhecimento: Engenharia Biomédica Introdução As propriedades únicas de nanopartículas metálicas acenderam a sua aplicação numa ampla gama de áreas onde nos últimos dez anos foram intensamente estudadas. Particularmente, nanopartículas anisotrópicas de metais nobres (ouro e prata) vêm recebendo muita atenção devida suas propriedades ópticas. Suas aplicações baseiam-se em três características fundamentais da resposta óptica de nanoestruturas metálicas: a alta sensibilidade a mudanças na vizinhança química local; a localização dos campos eletromagnéticos da radiação incidente abaixo do limite de difração e a subseqüente geração de campos próximos de alta intensidade (TÚLIO COSTA, 2008). Neste trabalho o espectro de absorção de nanopartículas de ouro e prata, simulados por meio da teoria de MIE