Síntese de Miguel Arroyo no Fórum Regional de Pesquisas e Experiências em Proeja.
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DOCENTE: SANDRA MARINHO
DISCENTE: CAMILA ANDRADE
SÍNTESE SOBRE PALESTRA DE MIGUEL ARROYO
A palestra foi realizada em setembro durante o Fórum Regional de Pesquisas e Experiências em Proeja, que ocorreu no Cefet Minas Gerais.
Arroyo Inicia sua fala com duas questões: Por que o interesse do proeja como políticas publicas e por que tem gerado muitas polemicas? Por que o direito à educação sempre foi tão limitado?
Segundo Arroyo, uma das causas seria porque o direito a educação sempre foi tão limitado em nossa historia, onde até 1971 só tinha direito a educação as crianças de sete a dez anos. E talvez o Proeja surja para quebrar a limitação da educação empurrando para além das fronteiras em que foi posta.
Outra questão no Proeja, meche com uma polarização entre formação do direito à educação básica e o direito a formação profissional e tecnológica que ainda nem é considerada como direito do cidadão e foi deixado por conta dos patrões e ajustado ao “sistema S”, para formarem o trabalhador à sua imagem e semelhança. Ampliar esse direito a formação tecnológica é mais complicado que ampliar do direito a educação básica. Temos maior relação entre educação e cidadania crítica/participativa do que educação e formação tecnológica e profissional.
Ao pensarmos nos jovens e adultos que compõem o Proeja, tendenciamos a pensar negativamente. Entendemos como pessoas excluídas, à margem da sociedade. E precisamos ser cuidadosos neste sentido.
Arroyo traz que os padrões de trabalho podem ser apresentados em duas vertentes. Sendo a primeira direção em insistir e dar centralidade nos programas para que conheça a organização do trabalho, as relações sociais em que já estiveram inseridos e que estão se preparando para serem inseridos pela qualificação tecnológica. Não é suficiente que dominem a tecnologia, mas se é necessário que tenham a clareza de quais as relações sociais de trabalho em