Síndrome dolorosa miofacial
Carlos Renato Marquetto Mauricio*
Fabiana Carvalho**
* Acadêmico do 9º período de Fisioterapia
** Docente Supervisora de Estágio em Fisioterapia nas áreas de Postural, Ginecologia e
Obstetrícia
Faculdade União das Américas - Uniamérica, Foz do Iguaçu, Paraná
RESUMO
O conhecimento da Síndrome de dor miofascial é necessário para a prática clínica da fisioterapia atualmente (Ano base 2007), sendo definida como um transtorno inflamatório que se manifesta por dor localizada, cuja característica primordial é a presença de pontos gatilhos.
A síndrome de dor miofascial tem três componentes essenciais: espasmo muscular segmentar, ponto-gatilho, com um padrão de dor referida que deve ser verificado durante a anamnese.
Esse estudo de caso foi realizado na clínica de fisioterapia da Uniamérica com uma paciente do sexo feminino que apresenta o diagnóstico de Síndrome Dolorosa Miofascial no segmento cervical, e DORT em membro superior direito. Ela realizou 12 atendimentos, sendo preconizado o atendimento em solo e em hidroterapia. Ao final do estágio (12 sessões) ela apresentou considerável melhora do quadro doloroso e também da tensão muscular cervical, corroborando o que as pesquisas dos autores citados mostravam.
Palavras-chave: síndrome de dor miofascial, ponto-gatilho.
INTRODUÇÃO
A síndrome de dor miofascial atualmente tem sido comum, porém a incidência não é muito elevada, isto ocorre, em parte, devido aos diagnósticos imprecisos e confusos. Esta patologia tem diversos fatores desencadeantes, um dos principais é o estresse que é muito elevado na atual vida moderna assim como as atividades laborais que levam a LER e DORT, que estão diretamente relacionadas com essa patologia.
Segundo Travell e Simons, (1999) a síndrome de dor miofascial é definida como uma disfunção neuromuscular regional que tem como característica principal “sintomas sensórios, motores e autonômicos causados