Síndrome de Brunout

Síndrome de Burnout em funcionários de uma Fundação de Proteção e Assistência Social O artigo que selecionei fala-nos do fenómeno psicossocial que é o Burnout. Resulta de um estudo efetuado por três universitárias que tinham como pré-requisito a conclusão do curso de psicologia.
O objetivo do estudo foi o de avaliar a relação entre as dimensões de Burnout e variáveis demográficas, laborais, psicossociais e sintomas de stress em funcionários que atuam em abrigos e casas de atendimento ligadas a uma Fundação de Protecção e Assistência social. Tendo em vista que o trabalho desenvolvido neste tipo de instituição é efectuado com um público-alvo bastante complexo.
A população do estudo inicialmente foi composta por 135 funcionários que desempenham funções em 5 abrigos e 2 casas de atendimento numa cidade de Rio Grande do Sul (Brasil).
Ocorreram 16 perdas por necessitarem de licença para tratamento de saúde e 46 pessoas não quiseram aceitar participar. Podendo assim as autoras concluir que o facto destas pessoas não querem participar deve-se ao estado de desgaste e a um nível de Síndrome de Burnout elevado considerando que esta tarefa seria mais uma sobrecarga excessiva.
A avaliação da Síndrome de Burnout foi realizada através do Maslach Burnout Inventory de Maslach e Jackson (1986), que permitiu avaliar como o indivíduo vivencia o seu trabalho. Foi composto por 22 itens avaliados e distribuídos em três subescalas: Exaustão emocional; Despersonalização; Realização profissional.
Os resultados obtidos foram de maior índice médio em exaustão emocional, seguida pela dimensão de baixa realização profissional, sendo que a de menor índice foi a despersonalização.
Nas variáveis demográficas a existência de exaustão emocional é predominante nos mais jovens e as autoras justificam essa razão por estes possuírem pouca experiência, pois ainda não possuem mecanismos de defesa. Nos indivíduos com filhos o estudo revelou que existe uma menor despersonalização e uma maior