Síndrome Cervicobraquial
Pode ter causas orgânicas não ocupacionais, que devem ser excluídas, por exemplo:
Mecânico-degenerativas: osteoartrose uncovertebral, osteoartrose zigoapofisária, protrusões do disco intervertebral, degeneração dos ligamentos amarelo e longitudinal posterior.
Inflamatórias: artrite reumatóide, Espondilite anquilosante, síndrome de Reiter, espondilodiscite, atrite reumatoide juvenil.
Tumorais: primárias ou metastáticas.
Psicossomáticas e as causas fora da coluna cervical: artrose acrômio-clavicular, distúrbio da articulação têmporo-mandibular doenças vesico-biliares câncer broncogênico fibromialgia, coronariopatias e hérnia de hiato.
Em relação à causalidade ocupacional da Síndrome Cervicobraquial, admitimos que são associadas a atividades que envolvem contratura estática ou imobilização por tempo prolongado de segmentos corporais como cabeça, pescoço ou ombros, tensão crônica, esforços excessivos, elevação e abdução de braços acima da altura dos ombros, empregando força, e vibrações de corpo inteiro. Classifica-se como sendo do grupo II de Schilling = o trabalho pode ser fator de risco, no conjunto de fatores de risco associados com a etiologia multicausal dessa síndrome. O trabalho pode ser considerado como concausa.
Prevenção (Síndrome Cervicobraquial relacionada ao trabalho) Avaliar e monitorar as condições dos ambientes de trabalho, atentando para o modo como as tarefas são realizadas e, neste caso, em especial aquelas envolvendo contratura estática ou imobilização por tempo prolongado de segmentos corporais, como cabeça, pescoço ou ombros. Atentar à tensão crônica, esforços excessivos, elevação e abdução