São Tomãs de Aquino
É, durante o período medieval, o responsável pela divisão da fé e da razão. Ao contrário de Santo Agostinho que se fundou muito mais na fé e na teoria da Iluminação, São Tomás de Aquino tomou a ideia de Deus como algo não auto evidente, mas que deve ser sim provada de forma lógica com a teoria da analogia, pois por mais que as noções de fé e razão sejam opostas, para ele, elas não se negariam (pelo contrário, seriam complemento uma para a outra).
Seu principal foco era provar a existência de Deus sem depender unicamente do plano metafísico (tal como São Agostinho, que se baseava em Platão, fazia). Com esse fim, São Tomás de Aquino se muniu da visão Aristotélica, que acaba separando seus estudos em cinco vias para fundamentar a concepção de que Deus era, de fato, real:
Primeira via: O argumento do movimento
Este supõe a existência de um movimento no Universo. Porém, um ser nunca move a si mesmo, só podendo, então, mover um terceiro ou ser por outro movido. Assim, se retroagíssemos ao princípio, é impossível explicar o movimento geral do universo sem encontrar um primeiro motor que move todos os outros. Segunda via: A causa eficiente Nesse argumento, ele elucida que nada no mundo possui em si próprio a causa eficiente de sua existência, ou seja, todas as coisas existentes devem ser consideradas efeito de outra. Tomás afirma ser impossível remontar indefinidamente à procura das