Sustentavel
Pelo segundo ano consecutivo, a Natura ficou em segundo lugar no ranking. Em 2011, a companhia tinha ficado em 66º lugar. O primeiro posto deste ano ficou para a belga Umicore, que deve seu faturamento de U$ 19 bilhões à produção de tecnologias limpas, como catalizadores que diminuem a poluição gerada pelos automóveis. Para fabricar produtos como esse, a Umicore utiliza cobre, zinco, cobalto e metais preciosos a partir da recuperação (ou seja, reciclagem) de resíduos de equipamentos eletrônicos, conversores, baterias recarregáveis e resíduos de fábricas de cobre e zinco.
Quando olhamos para a distribuição geográfica das empresas, o resultado é irônico: Estados Unidos e Canadá, países que hoje estão fora do Protocolo de Kyoto (o documento da ONU que estabelece metas de redução de emissões de CO2 para as nações signatárias), contam com o maior número de empresas no ranking, dez cada um. Em seguida aparecem Austrália, Reino Unido e França, com nove cada, Alemanha, com sete empresas, e o Brasil, com cinco.
Além da Natura, as empresas brasileiras incluídas na lista são a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), na 43ª posição, a mineradora Vale, na 49ª, Pão de Açúcar, em 74º lugar, e o Banco do Brasil, na última linha do ranking. Para poder ser avaliada pela comissão julgadora, as empresas têm de ter um valor de mercado de no mínimo U$ 2 bilhões, até agosto do ano anterior (no caso, outubro de 2012). Essa é a primeira linha de corte.
Além dela, a comissão avalia outros indicadores como a produtividade da companhia no uso de energia, de água, de geração de resíduos, de emissões de carbono, o percentual de mulheres em postos de comando, segurança no trabalho, capacidade de inovação,