SUSTENTABILIDADE
Com a velocidade que acontecem as mudanças no mundo contemporâneo, ficam evidentes as dificuldades de compreensão dos obstáculos que o planeta enfrenta.
Existe uma “relação cada vez mais predatória do homem com a natureza” (ARRUDA e QUELHAS, 2010), tudo em função de um capitalismo agressivo que transformou o conceito de sustentabilidade em obrigação e não hipótese dedutiva.
As políticas sustentáveis das organizações estão, não apenas na relação com o meio ambiente mas em todos os relacionamentos com seus públicos tendo como orientação a eficácia da produtividade.
Com a necessidade de gerar uma imagem solida e positiva no mercado, as empresas determinam, por exemplo, o treinamento especifico de seus colaboradores para aquilo que lhes é conveniente, para suas urgências, “sem estimular uma visão ampliada e ética, comprometida com a busca da justiça social, das contradições sociais ou, ainda, com a associação do tema sustentabilidade a uma estratégia de inovação empresarial” (ARRUDA e QUELHAS, 2010).
A globalização traz não só oportunidades mas ameaças ao novo desenvolvimento sustentável “uma vez que os objetivos sociais e ambientais nem sempre são tão importantes quanto as prioridades econômicas” (ARRUDA e QUELHAS, 2010).
Essa defasagem a respeito da essência de preservação dos recursos e valores naturais sociais e culturais, deve ser trabalhada pelos gestores de cada organização através do compartilhamento de valores e conhecimentos. GARRIDO (2006) diz que “esta é uma condição fundamental para a consolidação da visão de sustentabilidade nas empresas, já que o pressuposto básico da gestão ambiental nas empresas é eliminar riscos e ameaças que as questões ambientais podem representar aos negócios da empresa no futuro”.
O desenvolvimento desse conceito de interesse mundial é a diretriz para os objetivos de uma instituição e não é