Sustentabilidade
Introdução
O rastro deixado pela humanidade sobre a Terra está por toda parte. É particularmente visível e não deixa dúvidas quando observado desde o céu com o efeito smoog nas grandes cidades e chaminés de indústrias esfumaçadas, até a terra firme, com 40% das florestas naturais da superfície do planeta convertidas em áreas de criação de gado e cultivo de agricultura.
As estatísticas de conversão e desmatamento são frequentemente contestadas, pois o falso orgulho nacional quase sempre distorce esses dados para que as coisas pareçam melhores do que na realidade estão, tanto para o público interno como para o externo (Dourojeanni e Pádua, 2007).Será que através de mudanças nas políticas públicas unidas e a prática do desenvolvimento sustentável poderemos reverter este cenário para melhor um dia?
Então, o mundo dá voltas? E para que continue a dar voltas com as pessoas dentro dele, precisaremos tomar algumas atitudes agora. Essas atitudes têm de estar ligadas a um uso do meio natural sem excessos e com responsabilidade ambiental, para que tenhamos a sustentabilidade dos recursos e a sobrevivência humana, ou seja, o desenvolvimento sustentável.
Mas, o que é desenvolvimento sustentável?
A preocupação com os problemas ambientais ganhou escala e maior repercussão no final da década de 60 e início da década de 70. Tal preocupação parecia ter foco local, e sua solução resumia-se à criação de regulamentações relacionadas ao controle das fontes de poluição. Discussões formais sobre os impactos ambientais causados pelo desenvolvimento e pela industrialização aconteceram com a criação do Clube de Roma, em 1968, na Itália, formado por cientistas preocupados com os impactos provocados pelo crescimento econômico e com a disponibilidade de recursos naturais do planeta. Foi fundado por Aurélio Peccei, industrial e acadêmico italiano, e Alexander King, cientista escocês (Hernandez, 2009).
Esses dois vocábulos