Sustentabilidade e Longevidade nas Organizações
Artigo escrito pela diretora da Aliar, Rosani Coelho, para o informativo “Em
Revista” do SESCON Serra Gaúcha. Ano 9, nº 26.
A todo o momento lemos e ouvimos falar sobre sustentabilidade. Mesmo que o conceito inicial tenha surgido e o primeiro grande passo tenha sido dado em 1972, durante a conferência de Estocolmo, muito nos falta para incorporar este tema tão importante no dia-a-dia das empresas.
Empresa sustentável é aquela que, simultaneamente, é capaz de gerar benefícios para si e para a sociedade, com isto contemplando os três pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.
Tal como a ética, a sustentabilidade é um Valor e como tal, já não é um diferencial, mas uma condição para que empresas, sejam elas pequenas ou grandes, possam estabelecer-se e permanecer no mercado. Os princípios transformaram-se nas últimas décadas, ficaram mais amplos.
Pode-se dizer que sustentabilidade é uma forma de fazer negócios, onde se vai muito além da geração atual, criando-se condições para a existência de um futuro e de gerações futuras, com recursos suficientes para atender suas necessidades. Há aqui um encontro entre pensar o meio ambiente e sua conservação e o desenvolvimento econômico, pois ambos precisam andar juntos.
Temos observado, em nossas experiências com projetos de planejamento estratégico, uma grande preocupação das empresas com o futuro e suas gerações. Isto se traduz na incorporação de projetos de responsabilidade social e sustentabilidade, com o envolvimento e comprometimento de colaboradores e partes interessadas, onde todos se sentem responsáveis pela melhor utilização de recursos, primando pela qualidade e não pela quantidade. Esta é uma forma de contribuir com um mundo melhor, ao mesmo tempo agregando, no médio e longo prazo, valor para a empresa e a sociedade.
Neste sentido, a participação de fornecedores, clientes, sociedade, acionistas, diretores e colaboradores na