Sus e drumond
O trecho do poema nos remete à conclusão de que o homem, ser humano, precisa se humanizar para atingir o objetivo abstrato, traçado inconscientemente, de encontrar alegria em sua tão breve existência e verdadeira alegria e significado na vida são valores, ironicamente, somente encontrados na partilha do “viver”, no compartilhar das experiências, no doar de si mesmo para o outro, enfim, na convivência, na compreensão e doação de si mesmo ao outro. A proposta do Humaniza SUS pode ser comparada a esta busca que termina no encontro com o outro, onde os usuários, em algum ponto da estrada da vida tornam-se fracos e vulnerávisl, totalmente dependentes do principio básico da convivência para melhorar sua condição física de desconforto, buscando nos profissionais da saúde o “remédio” para a cura. O homem contemporâneo sobrevive acorrentado em cadeias .... para alcançar o “ter” é preciso “comprometer” os verdadeiros valores que alicerçam a construção de uma existência qualitativa. O homem mais parece um robô dentro de uma caixa ....mecanizado em suas ações cotidianas fazendo tudo sempre igual: acorda, toma banho, come e trabalha durante a semana, descansa e se diverte no final dela, recebe dinheiro no final do mês e ..... que alegria efêmera ...... atinge o objetivo concreto: adquirir coisas. Mas não pode interromper o ciclo pois o prazer do ter durou tão pouco tempo e é preciso sempre mais. A viagem para o interior de si mesmo torna-se necessária para se descobrir que a vida vale mais do que coisas, que ganhar o mundo inteiro e perder a alma causa um vazio que afasta o homem do homem e então na solidão ele perde a direção.
A difícil, perigosa e necessária viagem para dentro de si mesmo pode significar o encontro com o outro, com o próximo tão próximo mas que ainda não havia sido detectado e nesta descoberta enfim encontrar a perene alegria de viver, convivendo.
Igualmente, a