Surrealismo
O termo surrealismo designa um movimento artístico de vanguarda que ocorreu entre as duas guerras mundiais principalmente na França. Derivado do dadaísmo teve no crítico e poeta André Breton seu principal ideólogo. Da literatura, o movimento se estendeu às artes plásticas, cinema, teatro, filosofia, moda e também ao modo de vida. O modo de vida. O movimento foi inaugurado por Breton com a publicação do Manifeste du surrealisme (1924; Manifesto Surrealista).
Breton definiu o traço fundamental do surrealismo, a chamada "escrita automática". Tratava-se de transmitir diretamente, sem refletir ou concentrar-se no que se queria dizer, as palavras que, sem tema preconcebido, viessem à mente de forma imediata. Essas frases procederiam diretamente do inconsciente e não teriam relação lógica entre si. Por isso, Breton se recusava a apagar, refazer ou retificar e negava o exercício da crítica sobre a escrita automática, considerada por ele como "texto puro", ou poema surgido do inconsciente.
O ditado do pensamento, na ausência de todo controle exercido pela razão e na ausência de toda preocupação estética ou moral.
Breton afirmava que o sonho tem realidade objetiva e exerce sua influência sobre a realidade consciente objetiva.
Vanguardas Europeias
As vanguardas europeias são os movimentos culturais que começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo.
Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina antirrábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a I Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas concepções