Surgimento do Sistema Eletronico
Desgaste, vazamentos e ajuste: tudo isso virou passado com o surgimento do sistema de injeção de combustível, solução que acompanha o hot rods a mais de setenta anos.
Embora poucos saibam a invenção da injeção de combustível para motores é tão antigo quanto o próprio carburador.
A criação do sistema, inicialmente mecânico, é creditada ao alemão Rudolf Christian Carl Diesel.
Porém, este apenas desenvolveu suas ideias em cima do trabalho do inglês Herbert Akroyd Stuart que, em 1892, obteve a patente de um motor com ignição por compressão movida a pó de carvão. Diesel apenas inovou ao empregar a injeção de Stuart para alimentar o motor de sua criação com combustível líquido.
Nos motores a gasolina as experiências com injeções mecânicas começaram a ser feitas, em 1925, pelo engenheiro suíço Jonas Hesselman. Durante a II Guerra Mundial tal tecnologia foi empregada nos motores aeronáuticos Junkers Jumo 210, Daimler-Benz DB 601, BMW 801, Shvetsov ASH-82FN e Wright R-3350, entre outros. O sistema Daimler-Benz foi desenvolvido em conjunto com a Bosch, empresa que difundiria o uso dessa tecnologia nos carros de passeio.
Porém, em 1940, a Alfa Romeo testou um sistema de injeção elétrica, desenvolvida por Ottavio Fuscaldo na fábrica de aviões Caproni e Comiti, em um modelo especial do 6C2500 “256 Ala Spessa”, o qual disputou a Mille Miglia do citado ano.
O primeiro carro a utilizar o sistema mecânico indireto, nos EUA, foi o hot Rod de Stuart Hilborn, que serviu na força aérea americana durante a guerra.
A mistura era injetada no coletor de admissão, evitando, assim, que os “bicos” fossem danificados pelas altas temperaturas da câmara de combustão. O Ford do rodder, finalizado em 1946, tinha motor flathead V8 e estabeleceu dois anos depois, pilotados por Howie Wilson, a marca de 150 mph. Graças a tal fato, Hilborn ficou conhecido, nos EUA, como “pai da injeção de combustível”.
Em 1949 a injeção chegou a Formula Indy