Surgimento do poder
Isso porque, segundo o filosofo o homem age por instinto, sendo que a própria luta pela sobrevivência o faz viver em guerras.
Contudo, o homem percebe que para desenvolver precisa um dos outros, o que o faz viver em harmonia com seus pares. Todavia, com o surgimento da sociedade, é preciso a imposição de limites por alguém que fosse superior.
Para Jacques Roussean, o homem natural deve estabelecer um contrato, em que todos deverão cumprir e respeitar.
Assim, o Estado passa a exercer o poder soberano, e com ele a imposição de regras nunca antes vividas. O homem sai de um estágio de completa liberdade, para se submeter ao soberano.
Para que o Estado pudesse então exercer tal poder, cartas são escritas, as que futuramente virão a ser as constituições.
O Estado exerce um poder centralizado, em que o povo, nada mais do que súditos, interferindo na propriedade privada, em nome da segurança e da paz.
O individuo não mais dispõe da sua vontade como deseja, pois a partir de agora, cabe ao poder soberano prover a segurança e a paz social.
O Estado como mencionado não detêm o poder, mas sim é a encarnação do poder. Limita os nacionais, ainda mais seus cidadãos.
Formula leis que são limitações a liberdade individual, ao particular somente pode fazer que a lei não proíbe. Toda essa limitação, tem razão para que a anarquia não se instale. Por outro lado, quantos países por buscar incessantemente o poder vive em guerra com seus vizinhos, tudo para demonstrar o poder letal de cada, não importando o individuo, mas quantos eles podem matar para se estabelecer em um determinado território, não passando de tiranos.
O Estado com seus governantes, na realidade precisa rever seus conceitos e valores, e medir as consequências do autoritarismo que encontramos disfarçados de