Surgimento da filosofia na grecia
A Grécia nada mais foi do que um conjunto de cidades-Estados (Pólis) que se desenvolveram na Península Balcânica no sul da Europa. Por ser seu relevo montanhoso, permitiu que grupos de pessoas (Demos) fossem formados isoladamente no interior do qual cada Pólis desenvolveu sua autonomia.
Quando a Filosofia surge na Grécia Antiga e se consolida na cidade de Atenas que naquela época havia se tornado um centro intelectual e cultural, a Filosofia vai adquirir uma característica bastante peculiar. Filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles e os Sofistas vão concentrar boa parte de suas reflexões em torno das discussões antropológicas, quer dizer, em torno do próprio homem, do ponto de vista individual, normativo, social, político e existencial.
Na Grécia Antiga, o homem político era o cidadão, ou seja, aquele que podia participar das reuniões na ágora e opinar juto a seus pares por ser homem, grego e maior de 21 anos de idade. A ideia de República, criada com Platão, venceu o tempo, foi objeto de análise de Cícero, na Roma Antiga, de Maquiavel, na península itálica, e de outros filósofos e intelectuais antes e depois da Revolução Francesa.
A filosofia política pode ser definida, de acordo com Norberto Bobbio (2000), de quatro maneiras: -Filosofia política como determinação do Estado perfeito: quando a filosofia busca construir modelos ideais de Estado ou convivência política fundamentada em valores;
-Filosofia política como determinação da categoria “política”: quando a filosofia busca esclarecer os significados e o alcance do conceito e da atividade política;
-Filosofia política como procura do critério de legitimidade do poder: quando a filosofia procura responder à questão dos fundamentos da necessidade da obediência ao poder político;
-Filosofia política como metodologia da ciência política: quando a filosofia busca esclarecer os pressupostos epistemológicos que tornam possível a Ciência Política.
A formação de