Surgimento da escala musical
A partir da descoberta de artefatos musicais pré-históricos, supõe-se que a primeira escala desenvolvida tenha sido a escala de cinco sons ou pentatônica. Observando-se, no entanto, que a palavra “pentatônica” é, em verdade, substituída no vocabulário musical, pela palavra “pentafônica”; uma vez que a pentatônica, remete uma idéia de cinco notas tônicas em uma mesma escala ou tonalidade, o que não é a verdade sonora musical; a pentafônica, refere-se mais claramente a escala ou tonalidade formada por cinco sons ou notas diferentes. As escalas de 7 notas foram prováveis desenvolvimentos da escala pentatônica e tem-se o registro de sua utilização pelos gregos, A música grega morreu junto com o Império Romano deixando apenas uma nota de rodapé do que seria todo o sistema musical utilizado na época. Na Idade Média, a elaboração de um sistema de escalas, levava em conta não somente a nota fundamental, mas também a chamada corda de recitação, que era a nota ao redor da qual a melodia se desenvolvia, sendo essa nota a mais utilizada na música. Essas escalas foram chamadas de modos eclesiásticos e compunham-se de quatro: protus, deuterus, tritus e tetrardus. Esse sistema, chamado modal, não é um sistema totalmente definido; como há variação da corda de recitação entre duas músicas, elas podem estar dentro de um mesmo modo, mas se desenvolvem em direções diferentes, sendo reclassificadas dependendo do âmbito em que elas se desenvolveram, como estando no modo plagal ou autêntico. Posteriormente, dois modos receberam a preferência dos compositores o modo chamado jônico ou (tritus plagal) e o chamado eólio ou (protus plagal), sendo estes a origem das escalas diatônica maior e menor: iniciava-se o período tonal da música. A partir do temperamento da música, ocorrido no séc. XVIII, onde se procurava dar os mesmos valores proporcionais aos intervalos da escala diatônica, surge uma nova escala, em que todas