Supervisão Escolar: linhas e entrelinhas
Paula Tailise Nicoletti de Quadros paula.tailise@gmail.com Palavras – chaves:
Supervisão
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construção
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possibilidades
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educação
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coletividade
Resumo:
Este artigo pretende abordar as primeiras construções acadêmicas e profissionais acerca da
Supervisão escolar, uma reconstrução histórica e visão atual onde procura-se explicitar a importância da figura do supervisor escolar que se utiliza de sua função social e política, na construção de um processo educacional.
Em primeiro lugar traça-se uma trajetória histórica da supervisão escolar na escola, ligando os períodos políticos as suas funções nessas épocas.
Num segundo momento tenta-se mostrar os bastidores da supervisão escolar, papéis desempenhados além do que oficialmente é exposto. Necessidades do âmbito escolar que cobram do supervisor um olhar mais profundo, que saia da superficialidade, do aparente.
Por fim uma abordagem do aspecto estrutural onde o supervisor escolar atua, suas barreiras
( físicas e pessoais).
Introdução:
Neste artigo procura-se mostrar resumidamente a trajetória histórica da Supervisão
Escolar, suas funções e intencionalidades para cada época. Pretende-se também situar como encontra-se atualmente a Supervisão e qual forma de atuação seria o ideal nos dias de hoje, buscando fugir de modelos importados ou padrões.
Desenvolvimento:
Há sete décadas oficializou-se no Brasil o termo Supervisão, com a Reforma
Francisco Campos – Decreto Lei 19.980 de 18/04/1931, com um caráter de liderança e esforço cooperativo, valorizando os processos de grupo na tomada de decisões.
Nestes setenta anos, olhares diversos sobre a supervisão foram lançados, novos
Decretos – Lei, ampliando/ modificando objetivos, metas, função pedagógico-social. Assim a supervisão escolar possui em sua trajetória o cunho político que vigorou em determinados momentos. Na década de 50, por exemplo, reaparece a inspeção na atuação do