Supervisor

INTRODUÇÃO

A referida produção de conhecimento teve como objetivo analisar a trajetória histórica de formação dos profissionais da educação contemporânea, contribuindo para a nossa reflexão e incorporação de uma prática pedagógica em que esses agentes são predominantemente essenciais, tendo em vista sua importância no processo educacional. Essa reflexão promove a formação necessária para o desenvolvimento de futuros supervisores escolares e orientadores educacionais; bem como o desenvolvimento das funções do Pedagogo em exercer atividades no cargo de supervisor e do orientador de forma integrada, uma vez que este trabalho foi fragmentado durante a revolução industrial na divisão do trabalho dos operários.
Mais do que em outros tempos, o trabalho coletivo e integrado entre a supervisão e a orientação se faz presente, pois, hoje, educando, família e educadores carecem de intermediários que possam elucidar as transformações pelas quais a sociedade como um todo vem passando. Todos parecem sentir que seus papéis já não são mais os mesmos, aqueles que conhecíamos há décadas atrás e, realmente, não são. A sociedade vive numa crise de identidade em que muitos pais deixam para a escola o papel da educação básica de seus filhos, porém é necessário “ vir de berço”.
Portanto, o desafio que constatamos no desenvolvimento da pesquisa, nos indaga sobre os modos de se construir e desenvolver o convívio democrático na escola para que esta desempenhe a função social a que está destinada, juntamente com seus agentes difusores: supervisor e orientador educacional.

A HISTORICIDADE DAS DUAS FUNÇÕES EDUCACIONAIS: SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO.

Supervisão Educacional

A primeira educação do Brasil foi com os Jesuítas, somente 49 anos depois que as atividades foram orientadas. Tendo como ideal a formação de um homem universal, nesta época, era privilegiados a memorização e o raciocínio, o ensino era mútuo, ou seja, duas funções, o pedagogo poderia abrir uma escola ou dar