Fichamento Coesão Textual Koch
Koch, Ingedore Grundfeld Villaça
Editora Contexto
22ª Ed., 2ª reimpressão 2013
ISBN 978-85-85134-46-4
A Coesão Textual
1. O que é linguística textual.
Para o início do estudo, algumas explicações acerca da corrente moderna da Linguística do Texto se fazem necessárias. Na década de 1960 e 1970, há o princípio da “análise transfrástica” e surge uma preocupação em explicar as propriedades constitutivas do texto. Porém, somente a partir de 1980 as Teorias do Texto ganham forma. A autora nos expõe várias delas e seus estudiosos – Beaugran & Dressler, Gívón e os filiados à Análise do Discurso, Weinrich, Van Dijk, Petöfi e Schmidt.
Koch cita Marcushi (1983:12,13), que apresenta:
“Proponho que se veja a Linguística do Texto, mesmo que provisória e genericamente, como o estudo das operações linguísticas e cognitivas reguladoras e controladoras da produção, construção, funcionamento e recepção de textos escritos ou orais. Seu tema abrange a coesão superficial ao nível dos constituintes linguísticos, a coerência conceitual ao nível semântico e cognitivo e o sistema de pressuposições e implicações a nível pragmático da produção do sentido no plano das ações e intenções. Em suma, a Linguística Textual trata o texto como um ato de comunicação unificado num complexo universo de ações humanas. Por um lado deve preservar a organização linear que é o tratamento estritamente linguístico abordado no aspecto da coesão e, por outro, deve considerar a organização reticulada ou tentacular, não linear portanto, dos níveis de sentido e intenções que realizam a coerência no aspecto semântico e funções pragmáticas.” ( KOCH, 1989, p. 11).
Dados os sete fatores de Beaugran & Dressler – coesão, coerência, informatividade, situacionalidade, intertextualidade, intencionalidade e aceitabilidade –, trataremos apenas da coesão textual.
2. Coesão Textual: Conceitos e Mecanismos.
2.1 Conceito.
Um texto nunca é apenas uma soma de frases isoladas. Na verdade, há