Em 1899, ao término de sua obra mais famosa Interpretação do Sonhos, dentro do capitulo VII, Freud referia-se a teoria do funcionamento do aparelho psiquico, onde fala pela primeira vez sobre a personalidade. Abandonando seus delírios antigos de uma psicologia neurológica, apresentando agora um modelo fictício sem vínculos à biologia, demarcando três instâncias: o consciente, o pré-consciente e o inconsciente. Esse modelo passa a ser conhecido como primeira tópica. Já dentro da segunda tópica, Sigmund Freud reformula e acrescenta três regiões que dividem e formam uma nova concepção da personalidade: o Id, o Ego e o Superego. Em estudos datados de 1921, Freud introduz noções acerca do Superego, tema este, que será abordado e tomado como base para uma formulação e apresentação deste trabalho acadêmico. O Superego toma partido sob o declínio do Complexo de Édipo, interiorizando idealizações de pessoas influentes na infância de uma pessoa, um bom exemplo seriam os pais desta criança. Dentro do Complexo, a criança imita um modelo, e por fim acaba interiorizando valores e imagens dos pais, sendo assim introjetado no Ego, este que atua na parte consciente, com funçoes basicas como memória, pensamentos, sentimentos e percepção. Juntamente com os castigos e recompensas impostos à criança, o Superego pode exercer uma funçao crítica e normativa, é como algo que possa censurar certas ações do Ego. A criança salva dos pais normas e valores sociais, pode-se citar como exemplo quando alguém diz “Faça como o seu pai”, ou “Você não é como os seus amigos”, a partir disso, se caracteriza o que seria o correto ou errado, e como o indivíduideve se comportar perante as exigências da sociedade. Porém, não é sempre que o “correto” vai alcançar o prazer e a satisfação buscados pela pessoa, assim ela acaba optando por descumprir algumas regras para alcançar o desejo e o prazer, que tem como ideal o Id. O Superego mostra que talvez aquela ação não seja boa, e que nós devemos