Super size me
O roteiro foi pensado quando o diretor-ator toma ciência do resultado de uma ação de responsabilidade civil movida por duas jovens contra a rede de lanchonetes McDonald’s. As postulantes cobravam à condenação e reparação dos danos provocados à sua saúde por terem consumido os alimentos fornecidos pelo McDonald’s. A justiça dos EUA julgou improcedente a ação pela falta de elementos que comprovassem a relação entre o fornecimento dos alimentos e o dano à saúde das pleiteantes.
Para comprovar essa relação, Morgan Spurlock (Diretor-Ator) serviu se de experimento. Assim, durante trinta dias consumiu exclusivamente os produtos contidos no cardápio do McDonald’s, rede escolhida entre as diversas existentes nos EUA. Além disso, deveria aceitar sempre que fosse oferecida, a refeição extragrande (super size).
O McDonald’s tem 30 mil lojas em 100 países de seis continentes. Dá de comer a 46 milhões de pessoas todos os dias. Isso é mais do que toda a população da Espanha. Nos EUA o McDonald’s responde por 43% do mercado de lanches e está em toda a parte, em aeroportos, áreas de descanso, postos de gasolina, estações de metrô, lojas de departamentos, parques de diversões e até em hospitais.
Antes da experiência, Spurlock era um homem muito saudável, com todas as taxas fisiológicas e desempenho físico “fora de série” de acordo com os muitos exames feitos. Era vegetariano assim como sua esposa, sacrificando o seu vegetarianismo para comprovar sua tese.
No documentário, Spurlock apresenta ao público que os culpados pelo problema da obesidade são as indústrias alimentícias de produtos fast food, comprovando que tais empresas do ramo utilizam discursos atrativos para aliciar consumidores, principalmente crianças,