Suicídio segundo Durkheim
13- Como o autor analisa a questão do suicídio?
De acordo com Durkheim, o suicídio não é um ato meramente individual. Embora a pessoa possua pré disposições de tirar-lhe a própria vida, como melancolia, caráter, temperamento e fatores históricos da vida pessoal, o fator culminante tem origem social, que chama de correntes suicidogêneas, sendo a sociedade o principal estimulador dos indivíduos, exigindo-lhes ou possibilitando-lhes que procurem a própria morte. Logo, para Durkheim, o suicídio é um fato social.
14- Quais as formas de suicídio para o autor? E a quais tipos de sociedade estão essas formas relacionadas? (dê exemplos de cada tipo de suicídio pensando no mundo atual)
Segundo Durkheim, há três tipos de suicídio:
O primeiro é chamado “Suicídio egoísta”, é o mais próximo do ego, caracterizado pelo desamparo moral, gerado pela carência de vida social. Um exemplo é o que ocorre com alguns homossexuais, que sentindo-se a margem da sociedade e excluídos da mesma, tentam contra a própria vida.
O segundo caso, leva o nome de “Suicídio altruísta”, e como diz o nome, é movido pelo outro, sendo este uma religião, grupo, etc. É visto como um dever por aquele que o pratica, como por exemplo os homens-bomba, que movidos pela religião, abdicam de suas vidas para salvar sua terra e honrar seu Deus.
O terceiro e último caso, é chamado de “Suicídio anômico”. Este caso é caracterizado por pessoas que, por sentirem ausência ou afrouxamento de regras em sua sociedade, sendo estas econômicas ou políticas, se veem sem saída diante de situações de extrema dificuldade e acham no suicídio a válvula de escape, como aconteceu com executivos da bolsa de valores de NY, no momento em que as crises de 29 e 2008 explodiram.