análise do suicídio segundo durkheim

O SUICÍDIO
O suicídio é, por muitas vezes, encarado na sociedade como um ato de insanidade ou profunda depressão, por exemplo. No entanto, estudos comprovam que em casos de suicídio, 70% destes agentes sofrem de algum tipo de transtorno psiquiátrico e os outros 30% se devem a problemas sociais.
Mas será que um indivíduo que vivesse isolado de qualquer tipo de sociedade, também desenvolveria algum tipo de tendência suicida, ou seja, teria a sociedade algum tipo de influência nesta tomada de decisão?
Este é um questionamento que nunca veicula nos meios de comunicação, após a divulgação de um suicídio. Porém, a taxa desse tipo de morte pode e deve ser encarada como um marcador importante para a análise de uma determinada sociedade ou um grupo social específico.
A ANÁLISE DE DURKHEIM
E é em cima deste estudo que Durkheim baseia sua pesquisa. Para ele o suicídio não deve ser analisado com base nos motivos pessoais do agente, desconsiderado fatores externos e relações sociais que cercam o indivíduo. Isto porque, para Durkheim, as relações sociais são os motivos que, de fato, devem sem observados e analisados para se chegar a real causa que motivou o suicídio. O indivíduo pertencia a algum grupo social? Era uma pessoa reclusa, se sim, por qual motivo se deu esta reclusão? É divorciado?
Portanto, o assunto deve ser analisado sistemicamente, uma vez que o suicídio não ocorre isoladamente na sociedade. Fato é, que esse fenômeno resulta de um conjunto de ações exercidas pelo próprio indivíduo , mas principalmente de forças externas a ele, que a sociedade consegue exercer em sua vida pessoal.
OS QUATRO TIPOS DE SUICÍDIO Para facilitar o estudo do tema, Durkheim definiu o suicídio em quatro modalidades , quais sejam: o suicídio egoísta, o suicídio altruísta,o suicídio anômico e o suicídio fatalista.
SUICÍDIO EGOÍSTA O suicídio egoísta ocorre quando um indivíduo possui um sentimento de individualização muito alto, em que o “EU individual” é